Banheiro da Rodoviária Abandonado Há 7 Meses
Cidade Milionária, Mas Sem Planejamento para hoje e futuro.

O descaso com o patrimônio público em Candeias segue evidente, e um dos exemplos mais revoltantes é o banheiro da rodoviária, desativado há sete meses. Segundo relatos de usuários, os funcionários do terminal estão sendo obrigados a compartilhar um único banheiro disponível, o que demonstra a total falta de planejamento da atual gestão. Para uma administração que se apresenta como voltada para o cuidado com as pessoas, é inadmissível que um serviço básico como esse continue sem solução.
Esse problema do banheiro público é apenas um reflexo de uma gestão que não prioriza a manutenção do patrimônio municipal. Candeias é uma cidade com uma arrecadação milionária, mas sem um cronograma eficiente de conservação dos seus espaços públicos. Se nem mesmo um banheiro essencial para a população recebe a devida atenção, o que se pode esperar de outras estruturas maiores e mais complexas? A prefeitura demonstra incapacidade de gerenciar os bens municipais, deixando-os se deteriorar com o tempo.
Um exemplo que contrasta essa realidade é o estádio municipal, que só será reformado graças à intervenção do governo do estado. Isso levanta uma questão importante: se a própria prefeitura não consegue manter seus espaços públicos em condições adequadas, será que também deixará essa reforma sem manutenção após a conclusão? A população precisa estar atenta, pois de nada adianta obras grandiosas se não há compromisso em preservá-las.
Além do estádio, outros espaços emblemáticos de Candeias seguem abandonados, como o mercado municipal na 13 de Maio, um ponto importante para o comércio local que está deteriorado e sem investimentos e o ex prefeito Pitagoras prometeu reformar e cadê?. O prédio da Rua da Igreja e a antiga estação de trem também são símbolos desse descaso, estruturas que deveriam ser preservadas pela sua importância histórica, mas que seguem esquecidas pelo poder público.
O que se vê, no geral, é uma cidade rica em arrecadação, mas pobre em planejamento e zelo pelo seu patrimônio. A atual gestão precisa rever suas prioridades e assumir a responsabilidade de cuidar dos bens públicos, garantindo que esses espaços estejam em condições adequadas para a população. O abandono não pode continuar sendo a marca registrada da administração municipal.
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